O Impostômetro avisa: já pagamos mais de R$ 100 bilhões em toda espécie de tributo nos primeiros 16 dias de 2014. No ano passado, a marca foi atingida sete dias depois, no dia 23 de janeiro. E o que isso significa? Que, além de pagarmos muito, nossa educação tributária precisa melhorar urgentemente.
Parece que dois projetos de lei que incluem a educação tributária nos currículos do ensino fundamental e médio estão prontos para a pauta da Câmara. Disse “parece” porque ambos são de 1996 e o site da Câmara avisa:
“Informações anteriores a 2001, ano de implantação do sistema e-Câmara, podem estar incompletas”. Outro projeto de lei, desta vez criando a Semana Nacional de Educação Fiscal, foi arquivado. O tema carece de sucesso nos corredores da Casa.
Contudo, a educação tributária não precisa de lei para virar realidade em instituições de ensino do nosso país. Como sempre, é mais fácil ajustar a rede particular do que a pública. Basta vontade dos pagantes. Mas essa mudança também pode chegar às escolas geridas pelo Estado. Fundações e voluntários estão aí para isso…
Seria animador saber que as escolas brasileiras estão ensinando algo realmente útil. O currículo escolar brasileiro não tem qualquer praticidade. Até hoje me lembro das aulas de química orgânica do professor Carlos e de uma tal de “isomeria das cadeias carbônicas”, ou seja lá qual nome tenha isso. Definitivamente, a escola não prepara para a vida…
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Biquini Cavadão e Érika Martins cobram, magistralmente, Educação Sentimental nos bancos escolares para minimizar, ou até evitar, uma penca de dissabores vida afora. Já que isso não é possível, que seja explicada às nossas crianças a razão de impostos, taxas e contribuições. Como todo e qualquer ser humano, elas também não conseguirão se livrar disso.
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