A comissão mista que fiscaliza ações do governo Federal para o combate a pandemia de covid-19 recebeu o ministro da educação, Milton Ribeiro, nesta quinta-feira (17). Ele disse que o MEC divulgará, nos próximos dias, um protocolo de biossegurança visando o retorno das aulas presenciais na educação básica.
Milton Riberiro disse ainda que, “se dependesse” dele, as aulas presenciais voltariam amanhã. No entanto, destacou que ainda “há riscos”. “Estamos empenhados em caminhar para o retorno das aulas, observados todos os protocolos de biossegurança”, afirmou.
Confira na íntegra como foi:
Para Ribeiro a reabertura das escolas depende das condições de cada região em relação à pandemia. “Se alguém quer saber a opinião do ministro, é esta, considerando ainda as questões de segurança”, ressalva. “Não podemos colocar em risco as crianças e adolescentes, e também os jovens das universidades”, disse.
Leia também
“Estamos trabalhando para retorno o mais breve possível, para a volta às aulas, para pegar este fim de ano e deixar as crianças animadas para o ano que vem”. Milton Ribeiro também destacou que o MEC enviará R$ 500 milhões em apoio a estados e municípios para a volta às aulas presenciais.
PublicidadeO ministro da Educação vem insistindo junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para repor a defasagem orçamentária que atinge a pasta e que pode afetar também as diversas ações do ministério para 2021. Esse foi o ponto mais debatido nas perguntas dos congressistas a Ribeiro, durante a reunião.
“Nosso orçamento está bem defasado, mas meu único poder é pedir ao Paulo Guedes, coisa que já fiz insistentemente, para que possamos recompô-lo. Tenho pouca experiência política, por isso peço a ajuda de todos os parlamentares nesta demanda. Os senhores são, inclusive, os gestores do Orçamento, algo que eu não sou. Cada senador e deputado pode ajudar muito a área da educação, repondo o corte de R$ 1,6 bilhão feito este ano. Esses valores podem retornar, através de gestões parlamentares, disse o ministro.
> Deputados defendem que retorno às aulas deve ser avaliado “caso a caso”
Deixe um comentário