O Senado Federal rejeitou nesta quarta-feira (2) os destaques restantes ao texto da reforma da Previdência.
Na madrugada de quarta, o governo federal sofreu derrota após ser aprovada emenda da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) que retira o endurecimento para receber abono salarial.
O plenário aprovou um pedido da oposição para manter as regras atuais do abono salarial. Ao todo, 42 senadores votaram pela manutenção do texto da Câmara (era necessário o apoio de 49), e outros 30 se manifestaram contrariamente (veja lista completa dessa votação).
Com isso, o benefício continuará a ser pago para quem ganha até dois salários mínimos, o que reduzirá o impacto fiscal da reforma da Previdência em R$ 76,4 bilhões nos próximos dez anos, segundo cálculos da equipe econômica. O texto-base da reforma foi aprovado por 56 votos a 19 (folga de sete votos em relação aos 49 exigidos).
Outro ponto que o governo temia ser retirado nesta quarta por meio de emenda era a retirada da idade mínima para aposentadoria especial. No entanto, esse destaque foi rejeitado pelos senadores.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), quer terminar o segundo turno da Previdência até o dia 15 de outubro.
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