O ministro da Economia, Paulo Guedes, desistiu de comparecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta terça-feira (26), onde falaria sobre a reforma da Previdência. Guedes já havia confirmado presença, mas mudou de ideia por temer ficar exposto aos questionamentos dos deputados oposicionistas. Oficialmente, o ministério informou que a mudança nos planos se deve à indefinição sobre o relator da proposta (veja nota mais abaixo) e que técnicos da equipe econômica devem substituí-lo. “A ida do ministro da Economia à CCJ será mais produtiva a partir da definição do relator”, informou a assessoria da pasta.
A desistência de Paulo Guedes deve aumentar a tensão no Congresso. Deputados oposicionistas pretendem apresentar na reunião desta tarde um pedido de convocação do ministro. Caso isso ocorra, seu comparecimento à CCJ será obrigatório. Como havia sido convidado, ele tinha a opção de não comparecer. O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), está coletando 22 assinaturas para incluir o novo requerimento na pauta da comissão.
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“A desistência de Paulo Guedes é muito ruim. Ela deixa clara a insegurança do ministro em relação à proposta do seu governo. Tudo leva a crer que o ministro não está seguro dos números e das projeções que fundamentam a sua reforma da Previdência. A decisão de não vir também impede a Câmara de debater profundamente a proposta e de mostrar alternativas ao governo. Portanto, fugir ao debate nunca é uma boa solução”, afirmou.
Guedes está reunido desde as 9h da manhã com os governadores no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. Eles querem propostas de socorro financeiro por parte do governo federal. O principal tema do encontro é a revisão do pacto federativo. Mas a reforma da Previdência também está em discussão.
Em entrevista ao Congresso em Foco publicada ontem, Molon havia dito que a oposição pretendia bombardear o ministro com perguntas sobre os números que embasaram a proposta de reforma. “Esperamos que ele traga os números que usou para justificar a reforma. Até hoje o ministro não tornou esses números públicos”, reclamou o deputado. O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), disse ao site que só escolherá o relator da proposta quando o clima político melhorar.
Veja a íntegra da nota do Ministério da Economia:
Publicidade“O Ministério da Economia informa que a equipe técnica e jurídica da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho estará à disposição para representar o ministro Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados para esclarecer pontos da PEC 06/2019, nesta terça-feira, 26 de março. A ida do ministro da Economia à CCJ será mais produtiva a partir da definição do relator.”
ARTICULAÇÃO POLÍTICA = TOMA LÁ DÁ CÁ
Articulação entre poderes faz parte da política, senão é DITADURA!
ESTÃO RECLAMANDO QUE NÃO TEM ARTICULAÇÃO POLÍTICA, ESSE PAÍS NUNCA TEVE ARTICULAÇÃO NENHUMA, O QUE SEMPRE HOUVE FOI COMPRA DE VOTOS E TOMA LA DA CÁ, PROMESSAS DE LIBERAÇÃO DE VERBAS, CONTRATAÇÃO DE AFILIADOS E POR AI VAI, AGORA AS MOCINHAS ESTÃO REVOLTADAS, CUMPRAM COM O SEU DEVER, PARA ISSO FORAM ELEITOS, AQUI TINHA QUE TER O SISTEMA DA CHINA PARA O CONGRESSO, CADA DEPUTADOS SE PAGA PELAS DESPESAS E NÃO TEM SALÁRIO OU BENEFÍCIO ALGUM.
Mas no caso, quem está deixando de cumprir com o dever é “o funcionário do presidente”, ao não ir ‘defender’ a tal reforma. Ou entendi errado?
Isso também é parte da “nova política”? Deixar de ir defender seu projeto perante aqueles que o analisarão e votarão pela sua aprovação ou não?
Alguém avisa ao Paulo Guedes que reformar a previdência é coisa séria, que muda a vida do país inteiro e que ele tem que comparecer ao máximo de discussões possíveis, se é que ele acredita mesmo no projeto.
Tipico de quem, em plena campanha, se furtou a ir aos debates. Não há o que defender. Não há como defender algo indefensável!
O beato Salu é igual ao chefe. Tem choque anafilático se for debater.
Em vez de postergar sua aposentadoria em média 8 anos, porque não postergar a dívida interna em 8 anos?
Mas aí os banqueiros que ‘apoiaram’ o Bol$onaro(isso sem tomaladacá, é claro, rs) não ganhariam com a capitalização, tampouco os empresários(que também ‘apoiaram’ o Bol$onaro(isso sem tomaladacá, é claro, rs), receberiam benesses trabalhistas.
Quem não entende, acredita nesta falácia dos deputados que colocam a culpa do atraso da reforma da previdência no governo. Na verdade os culpados são os próprios parlamentares que querem continuar com a o velho jeito corrupto do toma lá da cá para os cargos de 2º e 3º escalão. A sociedade está apoiando o governo Bolsonaro e olhando bem para as caras destes elementos que estão jogando comtra a Nação.
Fala por ti querida(o)!? .. que usa foto de mulher mas tem nome de homem. bem confiável, tanto quanto o ministro que defende!
É o Carluxo, disfarçado! hehehe
Vc vai ver quando este bozo tirar seus direitos trabalhistas e vc ficar com seu salario sequinho,, ai quero ver vc continuar a defender este irresponsavel, que nao sabe o que esta fazendo.
O Bolsonaro nunca vai tirar direitos trabalhistas e nem secar salários. Não fique inventando.
Ue, eu estou inventando? Vc nao le? No chile ele falou que tem dito para seus ministros que o ideal eh que nossos trabalhadores beirem a INFORMALIDADE. O que vc entende com isto?
É mesmo? Não foi o que mostraram as últimas pesquisas não. Na verdade, todos sabiam que não tinha como essa ‘aventura’ dar certo. Um candidato que não ia aos debates, não poderia ser diferente com sua equipe de governo, falar o quê? Se não tem como defender o indefensável, quanto a falácias, parece-me que estas são da parte do governo, tanto que furtam-se aos debates e ao contraditório.
Carluxo, sai das redes sociais, senão vai ficar sem o danoninho!!!!