O secretário especial do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, pediu demissão do cargo. A informação foi confirmada pelo Congresso em Foco com uma fonte importante do governo. “A expectativa é que ele saia até o fim deste mês”, disse o interlocutor do Planalto.
Mansueto pediu exoneração há cerca de três semanas, mas, após acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu permanecer no cargo por mais alguns dias. Ainda não está definido quem vai substituí-lo.
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O secretário deve migrar para o mercado privado. Antes terá de cumprir quarentena imposta a quem deixa o comando do Tesouro. As especulações sobre a saída de Mansueto vêm desde o ano passado.
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Remanescente da equipe do ex-ministro Henrique Meirelles, do governo Michel Temer, ele entrou em rota de colisão com o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues.
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Waldery chegou a anunciar a saída do secretário em dezembro, mas foi desmentido pelo colega. “Zero chance de sair“, disse Mansueto, em dezembro, conforme mostrou o Congresso em Foco.
Considerado um técnico qualificado e bastante assediado pelo setor privado, Mansueto tinha o compromisso do ministro Paulo Guedes de que seria nomeado secretário-executivo do Conselho Fiscal da República, órgão previsto na PEC do Pacto Federativo. Com a pandemia, a PEC saiu de pauta, e não há previsão de quando será votada no Senado, onde tramita.
Guedes já havia declarado que se preparava para perder Mansueto para o mercado. No início do ano, o secretário afirmou, ainda antes da pandemia, que perdia o sono com os resultados negativos da economia brasileira.
A informação sobre a saída de Mansueto foi dada neste domingo pela CNN Brasil e confirmada pelo Congresso em Foco.
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