O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2020 com um acumulado de 4,52%, acima do centro da meta da inflação previsto para 2020, que era de 4%. O índice foi divulgado na manhã desta terça-feira pelo IBGE.
A inflação para dezembro foi de 1,35%, 0,46 ponto percentual acima dos 0,89% de novembro. A alta é a maior para um mês desde fevereiro de 2003 (quando o IPCA registrou 1,57%), e a maior variação para dezembro em 18 anos.
Assim como nos meses anteriores, a inflação teve maior intensidade no grupo de alimentação e bebidas, que compõe a maior parte dos gastos das famílias brasileiras e que impacta diretamente na vida da população mais pobre do país.
O grupo registrou alta de 1,74% em novembro, menor que nos meses anteriores. Influenciou neste resultado as quedas de preços no tomate (-13,46%) e altas menores que nos meses anteriores para carnes (3,58%), arroz (3,84%) e óleo de soja (4,99%). os alimentos para consumo em domicílio ficaram 2,12% mais caros no último mês do ano.
O aumento deste grupo ficou atrás apenas dos gastos com habitação, que subiu 2,88% em dezembro. Gás encanado (0,23%) e de botijão (1,99%) ajudaram a provocar a inflação. Todas as regiões metropolitanas registraram aumento de preço, sendo o menor aumento em Aracaju (0,91%) e o maior em São Luís (2,18%).
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