Cerca de 200 caminhões de transporte de carga estão parados na alfândega do município de Pacaraima (RR), na fronteira entre Brasil e Venezuela. O acúmulo de carga é resultado da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que determinaram a realização de operação-padrão (ou ‘operação tartaruga’) nos postos aduaneiros, retardando a entrada de produtos importados no Brasil.
Pacaraima não é o único município onde ocorre o represamento de caminhões. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), ao menos 800 carretas encontram-se paradas em postos aduaneiros na região norte. Somente materiais hospitalares, carga viva e materiais perecíveis estão livres de passar por operação-padrão.
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A greve dos auditores se dá em resposta à falta de reajustes salariais no Orçamento de 2022, em que foram contemplados apenas policiais federais. A deflagração ocorreu no último dia 27, mas permanecem sem resposta do Governo Federal. “Situações como essa tendem a se espalhar pelo país e pelas fronteiras, caso o Governo permaneça em silêncio”, declarou George Alex de Sousa, presidente do Sindifisco da regional de Brasília.
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