Foi lançado hoje a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, que dentre as principais bandeiras está a luta contra as privatizações das estatais. Entre os convidados da mesa estava a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que voltou pela primeira vez ao Congresso desde que foi destituída do cargo de presidente da República em 2016. O evento também contou com os candidatos a presidente da República em 2018, Guilherme Boulos (Psol) e Fernando Haddad (PT).
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Com auditório Nereu Ramos lotado, a ex-presidente Dilma discursou conta as privatizações das empresas estatais, como Petrobrás e foi saudada pelo público e também defendeu a floresta amazônica como forma de manter a soberania nacional.
“O tamanho da floresta amazônica com a quantidade água que tem lá e de verde” é um dos pontos que mais emocionam Dilma, segundo ela. “É uma maravilha, quem nunca viu aquilo não entende a grandeza do nosso país”, afirmou a petista.
Haddad leu uma carta do ex-presidente Lula, que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. No documento, Lula afirmou que Bolsonaro está entregando as riquezas brasileiras para outros países. “Bolsonaro entregou a política externa para os Estados Unidos”, afirmou Lula na carta lida por Fernando Haddad.
“Quem vai ocupar o espaço dos bancos públicos, da previdência? Quem vai fornecer ciência e tecnologia que o Brasil pode criar? Serão empresas de outros países que já estão tomando nosso mercado”, afirmou o ex-presidente.
Dilma, Haddad, Boulos e outras lideranças de esquerda discursam agora na Câmara https://t.co/xKGgU7Ee6U
— Congresso em Foco (@congressoemfoco) September 4, 2019
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional é uma iniciativa do deputado Patrus Ananias (PT-MG). A frente será presidida pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN).
Além de parlamentares, foram convidados para o evento a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Fernando Haddad, o ex-ministro Bresser Pereira, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, além de representantes de movimentos sociais, sindicais, entidades da sociedade civil e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Com informações da Agência Câmara
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