O presidente Jair Bolsonaro negou a possibilidade de criação do “imposto do pecado” defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Guedes afirmou que solicitou a sua equipe estudos sobre a possibilidade de se criar um tributo sobre refrigerantes, álcool e cigarro.
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A ideia de Guedes é aproveitar as discussões da reforma tributária e agrupar em uma categoria tributária todos aqueles produtos que possam ser prejudiciais à saúde, incluindo os que são um fator para a obesidade infantil. As informações são da Folha de S. Paulo.
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“Pedi simulações para, dentro da discussão dos impostos seletivos, agrupar o que os acadêmicos chamam de impostos sobre pecados: cigarro, bebida alcoólica e açucarados. Deram esse nome porque, por exemplo, se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema, lá na frente vai ter de gastar com tratamento no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”, afirmou Guedes em Davos.
Bolsonaro, que cumpre agenda oficial na Índia por três dias, negou a possibilidade de criação do novo imposto, em entrevista ao chegar em Déli, nesta sexta-feira (24). “Não tem como aumentar a carga tributária, todo mundo consome algo com açúcar”, afirmou.
O presidente vai participar de reuniões no sábado (25) com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. No domingo (26), Bolsonaro será convidado de honra do desfile de comemoração do Dia da República na Índia. Por fim, na segunda-feira (27), ele vai participar de um seminário empresarial Brasil-Índia.
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