Uma videoconferência sobre a reformulação do SUS na tarde desta segunda-feira (17) foi interrompida após uma série de ataques e ofensas contra deputadas participantes. Organizado pela Articulação Nacional de Luta Contra a AIDS (Anaids), o webinar tinha como tema “Modernização do SUS – Caminhos para o fortalecimento ou estratégias para privatização da saúde pública?”.
Participavam da reunião as deputadas Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Tereza Nelma (PSDB-AL). Também estavam presentes o Conselheiro Nacional de Saúde Moysés Toniolo e diversas lideranças de movimentos da saúde pública do país. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, também era esperado para se unir ao grupo.
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Quando a líder do Psol na Câmara, Fernanda Melchionna, começou a falar, a reunião foi invadida por contas de usuários que começaram a publicar mensagens com ofensas e ataques de cunho machista e homofóbico. Além disso, vídeos pornográficos foram reproduzidos na reunião e, na impossibilidade de remover todas as contas invasoras, a reunião foi encerrada.
“Entendo esse episódio como um ataque criminoso, machista, LGBTIfóbico e discriminatório com as pessoas vivendo com HIV/Aids. Obviamente me sinto ofendida pelos insultos dirigidos diretamente a mim, mas isso se soma a algo maior que é a tentativa de grupos reacionários de impedir o debate democrático. Não passarão”, repudiou Melchionna. A deputada disse que a assessoria avalia a possibilidades de denunciar o crime juntamente aos movimentos sociais.
Em nota, a organizadora do evento afirmou que estão sendo tomadas providências legais e que em breve será remarcado novo webinário. “Estas manifestações não podem ser analisadas isoladamente, mas percebidas como um fenômeno ancorado em pilares antidemocráticos, reacionários e fundamentalistas, expressando a intolerância que tem predominado o debate público atualmente”, diz a nota.
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Ai que saudades dos bons tempos em que os black blocks só destruíam bancas de jornais, caixas eletrônicos de bancos e roubavam e depois incendiavam lojas tipo a Toulon do Leblon. Agora eles querem confrontar até o pessoal do PiÇoL.
PiÇoL reclamando de black blocs porque eles são de direita.
Bolsominions sendo bolsominions,
Estranho! Eu podia jurar que numa videoconferência só consegue entrar quem é autorizado pelo coordenador na configuração da reunião como participante.
Pelo menos foi assim que configurei para que minha esposa desse as aulas à distância. Inclusive alunos de uma turma não conseguem entrar nas aulas de outra turma, a menos que os incluamos como participantes.
Bem pensado. Será que é ”fogo amigo” ou ”armação” para poder chorar?
Para mim tá com cheiro da segunda opção!
Depois que vc falou, está esquisito mesmo a essa “invasão”.
Tá esquisitissimo mesmo!