Representantes de grupos que defendem os direitos da comunidade LGBTI+ se reuniram nessa quarta-feira (22) com o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, para solicitar apoio em ações contra a homofobia nas eleições de 2018. Os ativistas entregaram uma carta ao vice-procurador em que pedem incentivo à campanha “Tretaqui.org”, plataforma que busca direcionar denúncias de discursos discriminatórios para facilitar o processo de coleta das procuradorias eleitorais.
“Vimos observando que candidaturas e partidos têm baseado suas campanhas eleitorais em discursos de ódio e discriminatórios, como forma de criar uma base de apoio político. Tal prática é contrária à disputa democrática e às normas protetivas de direitos humanos”, escreveram as entidades em carta entregue à Procuradoria Geral Eleitoral.
“O apoio institucional da Procuradoria Geral Eleitoral seria fundamental para conseguirmos bem encaminhar as denúncias recebidas, garantindo a celeridade e efetividade da resposta a esses casos.”
Estavam presentes no encontro a Aliança Nacional LGBTI+, o movimento #MeRepresenta, #VoteLGBT, Fundação Cidadania Inteligente, Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero, Articulação de Mulheres que Amam Mulheres, União Libertária de Travestis e Transexuais, Movimento Nacional de Direitos Humanos, além de representantes do PDT Diversidade, PPS Diversidade, PV Diversidade e PTB Diversidade
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Para Felipe Oliva, do coletivo #VoteLGBT, a reunião foi muito produtiva. “O vice-procurador ouviu as demandas e falou que os mesários vão receber instruções para respeitar nome de pessoas transexuais e travestis”, disse.
Durante essa semana, a Aliança Nacional LGBTI+ reuniu representantes de diversos partidos políticos e entidades representativas para discutir estratégias contra a homofobia nas eleições.
muito triste, em pleno século XXI, ter preconceito. O preconceituoso é um homossexual enrustido.Deveria tratar a sua homossexualidade.
Educação vem de casa. Se a pessoa é preconceituosa ou representa o preconceito não votem nela.