O vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), publicou em sua conta no Twitter uma crítica ao projeto de renda mínima, batizado de coronavoucher. Para Carlos, o projeto que visa a ajudar os mais pobres no momento da crise causada pelo coronavírus é a prova de que o Brasil está virando um país socialista. O líder do Cidadania na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (SP), não gostou do comentário do vereador e afirmou que o filho do presidente humilha os mais pobres ao fazer chacota com o pagamento do auxílio.
> Maia: aprovamos a renda mínima, agora o governo precisa pagar ao povo
O filho do presidente na mensagem afirmou o seguinte: “O desenho é claro: partimos para o socialismo. Todos dependentes do estado até para comer, grandes empresas vão embora e o pequeno investidor não existe mais”.
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O auxílio financeiro de R$ 600 foi a alternativa encontrada, pelo Legislativo e o Executivo, para ajudar os trabalhadores informais que não possam trabalhar durante crise do coronavírus no Brasil. O projeto, entretanto, aguarda sanção presidencial.
Arnaldo Jardim classificou como absurda a fala de Carlos e disse que o “vereador que despreza e humilha os mais pobres”. “É lamentável que ele não tenha nenhuma preocupação com os mais vulneráveis. É um pré-capitalista. Senhor feudal!”, afirmou o deputado.
Falta só pagar
O projeto aprovado pelo Congresso ainda não foi sancionado pelo presidente da República. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou em suas redes sociais um vídeo, no qual cobra do governo de Jair Bolsonaro, o pagamento da renda básica aprovada na última segunda (30) no Senado e na semana passada (26) na Câmara. Ontem, o Congresso em Foco adiantou que membros da oposição, junto com Maia, estavam articulando uma resposta para forçar o governo a pagar antes do dia 16, data estipulada pela equipe econômica.
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