As eleições municipais de 2020 contarão com ao menos 336 candidaturas de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexuais e demais identidades não hegemônicas. Os dados são da Aliança Nacional LGBTI+ e parceiras.
Das 336 adesões, quatro são para prefeitas e prefeitos e 332 para vereadoras e vereadores. O grupo mapeado pela Aliança é composto por 56% de gays, 12.2% de lésbicas, 12.2% de mulheres trans, 5.1% de bissexuais masculinos, e o restante das demais identidades de gênero e orientações sexuais.
O partido com mais candidaturas é o PDT, com 21.2%, seguido pelo Psol com 12.8%, PT com 11.9% PCdoB com 9.9%, PSB com 9.3%, Rede com 5.8%, PSDB com 5.1%, PV com 3.8%, Cidadania com 3.5%, DEM com 2.9%, Solidariedade com 2.6%, PTB com 2.2%, MDB e PSD com 1.9%, PMB com 1.3%, PL, Podemos e PP com 1% cada e Pros, Patriota e PMN com 0,3% cada.
“A ineficiência do Poder Legislativo brasileiro em assegurar direitos à comunidade ao longo dos últimos anos, motivada por uma forte resistência conservadora, fez com que boa parte dos avanços para população LGBTI+ viesse do Poder Judiciário. É de suma importância a representatividade nos espaços de poder, até mesmo para provocar o debate em todas as esferas políticas, pois a instalação do debate, da voz, só acontece através de um mandato, a representatividade isso permite”, diz nota da entidade.
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A Aliança Nacional LGBTI+ mantém aberto um cadastro para que candidaturas LGBTI+ possam preencher e integrar os dados. Para se cadastrar, basta acessar este link.
Por enquanto, as candidaturas foram divididas da seguinte maneira: 25.3% (85) São Paulo, 14% (47) Rio de Janeiro, 11.3% (38) Bahia, 9.5% (32) Minas Gerais, 7.1% (24) Paraná, 5.7% (19) Santa Catarina,3.9% (12) Goiás, 3.6% (12) Rio Grande do Sul, 3% (10) Paraíba, 2.7 (9) Pará, 2.4% (8) Pernambuco, 2.4% (8) Mato Grosso do Sul e 2.4% (8) Ceará.
A Aliança Nacional LGBTI+ é uma organização da sociedade civil, pluripartidária e sem fins lucrativos que trabalha com a promoção e defesa dos direitos humanos e cidadania da comunidade LGBTI+, nos estados brasileiros através de parcerias com pessoas físicas e jurídicas. Tem uma coordenação de representação em cada uma das 27 Unidades da Federação e coordenações de representação em mais de 150 municípios brasileiros e atualmente tem em torno de 800 pessoas físicas afiliadas.
O bom é que quase nenhum vai ganhar!