O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito contra o deputado Paulinho da Força (SD-SP), a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O político é acusado de comprar de sindicatos listas de pessoas demitidas para que sejam estimuladas a abrir ações trabalhistas contra seus ex-empregadores.
De acordo com o MPF, o esquema de captação ilícita de clientes funcionava mediante o pagamento de R$ 100 mil por escritórios de advocacia a sindicatos, com o objetivo de que estes fornecessem listas de associados demitidos, o que é vedado por lei.
Paulinho da Força seria o responsável por fazer a ponte entre as entidades sindicais e os advogados envolvidos. No pedido de abertura de inquérito, os procuradores responsáveis pelo caso anexaram uma cópia de contrato fornecida por uma testemunha que revelou o esquema.
Paulinho da Força é alvo de ao menos outros dois inquéritos em tramitação no STF. Um trata do favorecimento ilegal a sindicatos em processos de pedidos de registro no Ministério do Trabalho. Outro foi aberto com base na delação de dois ex-executivos da empresa Odebrecht, que disseram ter pago R$ 1 milhão em caixa dois para a campanha do deputado em 2014.
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Até o início desta tarde, o deputado – que foi reeleito para um novo mandado por São Paulo com 75.613 votos – não tinha se manifestado sobre o assunto.
Esse cara é mesmo um lixo. Já deveria estar preso ha muito tempo.
Há quantos anos se sabe que Paulinho da Força é ladrão do dinheiro público, desviador dos recursos do FAT e um dos extorquidores que atuam no Ministério do trabalho? No entanto, esse larápio do colarinho branco sobrevive. Não é mistério porque se sabe do envolvimento de “pessoas gradas” da República. Até quando continuaremos sendo vítimas desses assaltantes do Erário? Respondo: até o momento em que a Lei e a Ordem forem impostas. Sem imposição, não haverá Ordem e nem Progresso.