A Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou nesta segunda-feira (27) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, o petista recebeu R$ 1 milhão da empresa ARG dissimulados na forma de doação do grupo ao Instituto Lula. Leia aqui a íntegra da denúncia.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o político usou seu prestígio internacional para influenciar decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios da ARG naquele país africano. O controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, também foi denunciado, pelos crimes de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro.
Os fatos ocorreram de setembro de 2011 a junho de 2012. Como Lula é maior de 70 anos, o crime de tráfico de influência prescreveu em relação a ele, mas não para o empresário.
De acordo com as investigações, Geo procurou Lula e pediu que o ex-presidente interviesse nos negócios. O maior interesse da empresa seria na construção de rodovias na Guiné Equatorial. As provas do crime denunciado pelo MPF foram encontradas nos e-mails do Instituto Lula, apreendidos em busca e apreensão realizada no Instituto Lula em março de 2016 na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava Jato de Curitiba.
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Os emails
Em e-mail de 5 de outubro de 2011, o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, escreveu para a então diretora do Instituto Lula Clara Ant sobre o desejo do ex-presidente de falar com Geo sobre o trabalho da empresa na Guiné Equatorial. Segundo o ex-ministro, a empresa estava disposta a fazer uma contribuição financeira “bastante importante” ao Instituto Lula.
Em maio de 2012, Geo encaminha para Clara Ant por e-mail uma carta digitalizada de Teodoro Obiang para Lula e pede para encontrar o ex-presidente e lhe entregar a original. Também informa à diretora do instituto que voltaria à Guiné Equatorial em 20 de maio e que gostaria de levar a resposta de Lula a Obiang.
Lula escreveu uma carta datada de 21 de maio de 2012 para Obiang em que mencionava um telefonema entre ambos e que acreditava que o país poderia ingressar, futuramente, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A carta foi entregue em mãos ao presidente da Guiné Equatorial por Rodolfo Geo.
Na carta assinada por Lula ele informa a Obiang que Geo dirige a ARG, “empresa que já desde 2007 se familiarizou com a Guiné Equatorial, destacando-se na construção de estradas”.
“Doação”
Na análise dos dados apreendidos no Instituto Lula foi localizado registro da transferência bancária de R$ 1 milhão pela ARG ao instituto em 18 de junho de 2016. Recibo emitido pela instituição na mesma data e também apreendido registra a “doação” do valor.
Para o MPF, não se trata de doação, mas pagamento de vantagem a Lula em virtude do ex-presidente do Brasil ter influenciado o presidente de outro país no exercício de sua função. Como a doação feita pela ARG seria um pagamento, o registro do valor como uma doação é ideologicamente falso e trata-se apenas de uma dissimulação da origem do dinheiro ilícito, e, portanto, configura crime de lavagem de dinheiro.
O caso envolvendo o Instituto Lula foi remetido à Justiça Federal de São Paulo por ordem do então titular da Operação Lava Jato, Sergio Moro. O inquérito tramita na 2ª Vara Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que analisará a denúncia do MPF.
Outro lado
O Congresso em Foco entrou em contato com o grupo ARG, que não se manifestou.
Leia a nota emitida pelo advogado do ex-presidente Lula Cristiano Zanin:
“A denúncia oferecida hoje (26/11/2018) pelos Procuradores da autointitulada “Lava Jato de São Paulo” contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mais um duro golpe no Estado de Direito porque subverte a lei e os fatos para fabricar uma acusação e dar continuidade a uma perseguição política sem precedentes pela via judicial. É mais um capítulo do “lawfare” que vem sendo imposto a Lula desde 2016
A denúncia pretendeu, de forma absurda e injurídica, transformar uma doação recebida de uma empresa privada pelo Instituto Lula, devidamente contabilizada e declarada às autoridades, em tráfico internacional de influência (CP, art. 337-C) e lavagem de dinheiro (Lei n. 9.613/98, art 1º. VIII).
A acusação foi construída com base na retórica, sem apoio em qualquer conduta específica praticada pelo ex-Presidente Lula, que sequer teve a oportunidade de prestar qualquer esclarecimento sobre a versão da denúncia antes do espetáculo que mais uma vez acompanha uma iniciativa do Ministério Público – aniquilando as garantias constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal.
Lula foi privado de sua liberdade contra texto expresso da Constituição Federal porque não existe em relação a ele qualquer condenação definitiva; tampouco existe um processo justo. Lula teve, ainda, todos os seus bens bloqueados pela Justiça; busca-se com isso legitimar acusações absurdas pela ausência de meios efetivos de defesa pelo ex-presidente.
Espera-se que a Justiça Federal de São Paulo rejeite a denúncia diante da manifesta ausência de justa causa para a abertura de uma nova ação penal frívola contra Lula.”
Quando aquele marginal do filho do ditador africano, da Guiné Equatorial foi pego pela Polícia Federal com 20 relógios de luxo, avaliados em mais de 30 milhões, quase dois milhões de euros em espécie e mais quinhentos mil dólares, JÁ DAVA PRA SENTIR O FEDOR. PT ENVOLVIDO ATÉ A SOBRANCELHA…ESSE SUJEITO VEIO PRA CÁ PRA ABASTECER O PARTIDO DOS TRAMBIQUEIROS PORQUE DINHEIRO ACABA, MESMO QUE SEJA A MONTANHA QUE ELES SURRUPIARAM. E AINDA TEM IDIOTAS E ALIENADOS QUE DEFENDEM O MOLUSCO, QUE POR SINAL VAI TER MAIS UM PROCESSO DESTA VEZ NA JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO…É O 7º…VAI APODRECER NA CADEIA QUE É O PÓDIO MERECIDO PARA BANDIDOS…
Lugar de ladrão é na cadeia….BRASIL A CIMA DE TUDO, *DEUS* A CIMA DE TODOS!!!!
Lula tá ferrado pro resto de sua miserável existência.
Que este verme apodreça na jaula.