O combate à fake news é uma das alterações da imprensa profissional com muita visibilidade, mas o panorama da comunicação global passa por profundas e constantes transformações que impactam nosso jeito de consumir notícias e também a forma de produção de conteúdo.
A comunicação hoje é multimídia e multiplataforma. Os leitores estão migrando do jornal-papel para o digital. Esse tem sido o foco das reformas feitas pelo jornalismo aqui e no resto do mundo para manter relevância e credibilidade.
A base do novo desenho é “digital first” e visa facilitar o processo de produção. O jornalismo aplica o conceito de “viewability” para orientar a produção do conteúdo que o leitor quer receber. Viewability é métrica de publicidade on-line que considera anúncios vistos por usuários. É uma tendência do mercado atual e permite a mensuração de impressões visualizadas.
Este é o jogo: monitorar todo o comportamento de usuários nos sites e portais de notícias para “entender” o percurso e devolver com conteúdo que vai ter leitura. Os números de assinantes digitais de grandes jornais indicam que o caminho é esse.
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O New York Times tem 2,7 milhões de assinaturas digitais. O Washington Post, 1 milhão. O Times londrino está com 500 mil leitores digitais e uma circulação diária de 431 mil. O Wall Street Journal ostenta 1,2 milhão de assinaturas digitais.
Coca-Cola inova no jornalismo corporativo e chega a 120 milhões de pageviews
O “Coca-Cola Journey” é uma experiência de sucesso da marca da multinacional de bebidas, com 1,5 milhão de visitas únicas por mês desde o lançamento, em novembro de 2012 e totaliza mais de 120 milhões de pageviews.
Para o vice-presidente de comunicações corporativas da empresa, Ben Deutsch, o desafio está só começando. “O jornalismo corporativo ainda é novo e estamos todos aprendendo continuamente, interagindo e vendo o que funciona.”
A palavra de ordem é “ousar” e não ter medo de falhar. “O espaço de publicação digital oferece a você o luxo de lançar, testar e aprender. Você aprenderá mais fazendo tentativas do que sendo cauteloso”, ensina Deutsch.
O objetivo é continuar a empurrar os limites da plataforma e dar mais credibilidade à medida que o tempo passa, fornecendo conteúdo interessante que relaciona ou agrega valor ao leitor”, conclui.
Pesquisa mostra que empresas que falam sobre governo Trump tem reações adversas
Que ele é polêmico, todo mundo sabe. Novo estudo da Morning Consult revelou que as marcas que discutem o presidente Trump – seja sob uma luz positiva ou negativa – devem esperar reações adversas. A pesquisa mostrou que apenas 30% das pessoas terão uma visão mais favorável de uma empresa se ela emitir uma declaração positiva sobre Trump. Ao mesmo tempo, apenas 32% terão uma impressão mais favorável se uma empresa emitir uma declaração negativa, divulgou o site de notícia americano Axios Media.
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