O presidente Jair Bolsonaro disse em cerimônia para assinatura de uma série de leis que ampliam a compra de vacinas pelo governo, que o Brasil é “exemplo para o mundo” no combate à pandemia de covid-19. A cerimônia ocorre um dia após o país ter o dia mais mortal da doença, com 1.972 vidas perdidas em 24 horas, e acumular mais de 268 mil mortos pela doença. A fala também vem horas após o discurso do ex-presidente Lula criticar a condução da pandemia por Bolsonaro.
“O Brasil tem feito sua parte, e o governo federal tem mostrado seu trabalho”, disse o presidente, que buscou atribuir ao governo a compra e distribuição de vacinas. Em seu discurso, no entanto, Bolsonaro não deixou de elogiar o uso da cloroquina e da ivermectina, ineficazes no tratamento da covid, como tratamento precoce.
“Muitos têm sido salvos no Brasil com esse atendimento imediato”, afirmou.”Neste prédio mesmo, mais de 200 pessoas contraíram a covid, e quase todas, inclusive eu, buscaram esse tratamento imediato. […] Desconheço que uma só pessoa tenha ido ao hospital se tratar”, concluiu o Bolsonaro, ignorando relatos da literatura médica recente apontando que o tratamento com medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e nitazoxanida não ajuda no tratamento contra o coronavírus.
O presidente marcou o evento por volta das 11h, pouco depois do início do discurso de Lula em São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, Lula se colocou de maneira oposta a Bolsonaro, pedindo confiança em vacinas (tema pelo qual Bolsonaro já demonstrou aversão), e pediu isolamento social como forma e conter a alta dos casos (o presidente apareceu em inúmeras oportunidades em público, sem máscara e sem isolamento social).
Estiveram presentes em Brasília o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
O discurso bolsonarista mudou de tom, antes negacionista: pela primeira vez em muitos meses, todos os membros do alto escalão, incluindo o presidente e o general Walter Braga Netto, apareciam de máscaras em público. Horas antes, o senador e filho do presidente Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu que seus seguidores compartilhassem um novo slogan para seu pai: “a nossa arma é a vacina”.
PublicidadeVacina para gerar empregos!
Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!#vacina #vida #brasil #bolsonaro #fechadocombolsonaro #jairbolsonaro #flaviobolsonaro #covid_19 pic.twitter.com/nhpDDc3HrZ— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 10, 2021
> Policiais acusam Bolsonaro de traição e disparam contra o governo
> General membro de comitê do governo diz que “aproxima-se o ponto de ruptura”
EUA, 100 milhões vacinados.
Brasil, 9 milhões. E graças a tal da vacina chinesa.
Agora essa família vem com esse papinho para boi dormir? Depois do cutucão feito pelo Lula? Agora é tarde.
Cadê o perfil fake agora pra falar de ditadura dos governadores, vacina chinesa que insere um chip comunista no cérebro, quem usa máscara é maricas, a cloroquina funciona, é só uma gripezinha, quem vacinar vai virar jacaré??
Já você, eleitor fiel do traste, como se sente ao ter replicado essas mentiras acima e vendo seu mito agora botar máscara na cara e o c* na mão só por causa de um discurso de um ex-presidiário?? VAMOS LÁ, RESPONDAM!
E esse vag@bundo corrupto foi ao hospital fazer o que? fiscalizar? Ele foi se tratar com ozônio, como todos sabemos. O cara apanha e ainda assim não dá o braço a torcer… que vergonha. Teimosia destrói coisas. Ignorante, miliciano, corrupto, autoritário, negacionista, mentiroso, covarde, teimoso… o Brasil está num rumo muito bom (ironia)…