Apesar de ser favorável à união homoafetiva, o PMB é contrário à legalização das drogas e à descriminalização do aborto, por exemplo, uma bandeira antiga dos movimentos feministas no país. O fato de o Partido da Mulher não se assumir como feminista não é visto como um problema pela presidente.
“Essa ferramenta [feminismo] foi muito importante para todas nós e continua sendo, mas o partido vem com uma bandeira feminina do aumento do número de mulheres em cargos públicos. Nós estamos vivendo um momento de transição da modernidade, da mulher mais moderna. E nós acreditamos que para a sigla o nome feminino fica mais atraente, até porque o partido é composto de homens e de mulheres. Não é uma bandeira única só da mulher”, defende Suêd.
Em entrevista ao Congresso em Foco, a maranhense de 58 anos diz que o predomínio de homens na bancada do Partido da Mulher não soa contraditório, uma vez que dos 513 deputados federais eleitos em 2014, apenas 51 são mulheres. “Há de se entender e reconhecer que comparando o quantitativo de homens com o de mulheres, é difícil, nesse momento. E nós ainda não elegemos nossas parlamentares, temos que trabalhar muito para atingir o nosso objetivo”, avalia.
Suêd conta que participou da fundação do PDT, partido ao qual foi filiada por seis anos e meio, passando em seguida uma temporada de dois anos no PTdoB. A presidente do PMB explica que foi feito o convite para várias parlamentares integrarem o quadro do partido, mas por enquanto apenas as deputadas mineiras Brunny (ex-PTC) e Dâmina Pereira (ex-PMN) entraram para a legenda. “As poucas deputadas que existem estão em outros partidos. Nós entendemos isso, elas já têm um trabalho, uma trajetória, e isso também nós temos que respeitar”, argumenta a presidente.
Com oferta de acesso a recursos do fundo partidário, espaço no horário partidário e comando de diretórios locais, o PMB atraiu quatro vezes mais parlamentares do que a Rede Sustentabilidade, criada por Marina Silva. Único senador a migrar para a legenda, Hélio José (DF) já foi acusado de abuso sexual contra uma sobrinha. Hélio nega as acusações e as atribui a perseguição de adversários políticos.
No período de migração de partidos estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares de 12 legendas – das mais diferentes correntes ideológicas – ajudaram a compor a bancada do novo partido. Deputados de partidos da base governista, como PT e PMDB, e oposicionistas, como SD e PV, deixaram de lado as diferenças em nome da “valorização social, moral, profissional e política da mulher”, segundo a propaganda da legenda.
Homem
Apesar de o estatuto do partido dizer que “o PMB terá como seus maiores compromissos a defesa da igualdade de direito entre sexo e da não submissão da mulher em relação ao poderio ainda dominante do homem brasileiro”, a própria liderança da legenda na Câmara ficou a cargo de um deputado: Domingos Neto (CE), que desde 2009 já passou pelo PSB (2009-2013) e pelo Pros (2013-2015), exercendo a liderança neste último até migrar para a nova sigla.
A busca por um entendimento entre representantes de origens políticas tão diferentes é “desafiadora”, como define Suêd.
A Executiva Nacional do partido é formada por 17 integrantes, segundo a presidente. Perguntada sobre as pessoas que compõem a direção do PMB, Suêd é evasiva: “São pessoas de todos os segmentos sociais, pessoas de movimentos partidários que sempre militaram na política partidária e que estavam no anonimato”. Mas garante: 60% (ou seja, 10) são do sexo feminino. Mais equânime do que a bancada da Câmara.
O PMB foi fundado em 2008 e desde 2013 vinha tentando se oficializar, o que só conseguiu no fim de 2015, com o cumprimento dos pré-requisitos e a apresentação de 501 mil assinaturas de apoio. Com dois meses de criação, o partido tem diretórios em onze estados, porém, de acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o mês de outubro o PMB somava apenas 34 filiados distribuídos por três estados: Rio de Janeiro (21), Pernambuco (9) e Bahia (4).
Planos
A formalização permite que o partido lance candidatos já nas eleições municipais deste ano, o que, segundo Suêd, está nos planos da legenda. “Vamos trabalhar em todas as cidades para lançar candidaturas próprias ou, em casos em que não consigamos isso, por coligação”, revela.
A legenda prefere não assumir posturas extremistas em seu posicionamento ideológico. “O PMB é centro-esquerda com um posicionamento de centro entre o capitalismo e o socialismo, com uma tendência maior ao socialismo, ou seja, esquerda. O ponto principal da orientação é exatamente buscar o melhor posicionamento de ambos os lados e trazer para o nosso partido”, diz o site.
Nas diretrizes estabelecidas pelo programa do partido para a área de direitos humanos há o objetivo de “fortalecimento da família” – tema controverso, pois há quem defenda o único modelo familiar, descrito no Estatuto da Família, que não reconhece, por exemplo, famílias formadas por casais homoafetivos. O texto não deixa claro o posicionamento do partido nessa área, mas Suêd garante que o PMB não está de acordo com a proposta do Estatuto da Família.
Nas demais “áreas setoriais” (política, econômica, social e meio ambiente) as propostas apresentadas pela legenda são genéricas, como “ampliação de geração de empregos” ou “garantia de um melhor desenvolvimento sustentável”. A presidente do partido explica que o programa político ainda está em fase de construção. “Uma coisa foi o que nós fizemos lá atrás, no início, para a formação do partido”, esclarece. “Agora é que nós vamos nos reunir para tirar a linha e as diretrizes do partido”, conclui.
Mais uma porcaria de partido para acomodar o cabide de emprego político. Quando se deveria acabar com os partidos políticos, que não servem para nada, instituindo-se a candidatura avulsa sem filiação partidária, agora surge esse PMB, uma sigla partidária apenas.
Feministas são mal amadas!
Machos são patéticos mesmo né
Tem a cara de pau de criar um “Partido da Mulher” pra enchê-lo de homem e ir contra as pautas feministas.
Ô racinha ridícula.
Há de se achar um meio termo e um bom senso nas discussões, mas essa Elenita é sem noção. Palavras chulas, jeito grosseiro. Você é o pior tipo de mulher que existe, deste jeito você não pode ser boa mãe, boa profissional ($$$) passa longe com este nível, pelo jeito não gosta de homem, tem que ser muito ‘pião’ pra poder aguentar uma mulher dessa, sua situação está difícil feminimachista, vc não seria nem um bom homem nem uma boa mulher.
Esse partido é uma piada, uma clara intenção de se aproveitar dos benefícios de ser partido novo e ainda rebanhar os cabeças ocas que adoraram o nome do partido, como se fosse esse o objetivo do partido de verdade.
Acredito que seja bem por aí mesmo.
Esse partido é piada pronta.
Feministas são retrógradas.
Femininas são realistas.
E você é um energúmeno.
Só não enxerga quem culpa os outros pela própria infelicidade.
Mais um partido criado para mamar no fundo partidário. Não importa ideologia nem caráter, aceitam qualquer parlamentar eleito na composição da legenda, pois quanto mais gente, mais $$ do fundo partidário vai para eles.
Por essas e outras só tenho esperanças no NOVO. Não aceitam nenhum político de carreira ou já eleito no partido, bem como são contra a existência do fundo partidário e não utilizam a sua fatia. Espero que sigam nesse caminho.
Falta o partido do homem, também do gay, do transgênero….
Partido do homem são praticamente todos os partidos, energúmeno.
Só de homem.
Tudo pelo fundo partidário, pois não há nem pode haver tantas vertentes ideologicas, no meu entender só poderia haver três, direita esquesda e centro, o resto é derivação do mesmo tema.
PMB é apenas mais uma, dentre outras, associação criada para receber fundos do governo.
Tanto faz o que pensa, como age, quem são seus integrantes. O que importa é que receberá uma quantia vultuosa a título de fundo partidário, poderá arrecadar valores como doações de campanha, terá carta branca para corromper e ser corrompido, receberá favores para votar contra ou a favor do governo e um montão de outros privilégios.
E adivinha quem paga a conta?
Não vejo como relevante um partido que se norteie pelo gênero, ao invés de valores.
Se estivéssemos no início do século passado, tudo bem, mas não agora.
As mulheres, creio eu, conquistaram, e por méritos, seu próprio espaço.
Hoje existem até mulheres feministas demais, e femininas de menos…
tem a cara de pau de dizer que “as mulheres já conquistaram seu espaço” no comentário de um texto que fala sobre um partido chamado “partido da mulher”, onde 90% dos participantes é homem e de uma câmara formada por 462 deputados homens e só 51 mulheres.
ô racinha patética.
tenho uma má notícia, pra você: a sua opinião sobre feminismo é irrelevante. Fica na sua aí, macho.
“Cara de pau”, me?
Tá revoltada é?
Desiludida da vida? O esmalte lascou?
Quem sabe, um belo exercício de bíceps em ambiente aquático a torne mais feliz, em casos assim dizem que funciona…
Em tempo: Estou na minha, e aqui permanecerei.
Macho inútil, vai morrer numa guerra vai.
Uia!!! Que medo!!!!!
Já sei, você é assistente do Darth Vader, né?
A Força há de abrir sua mente…..
kakakakakakakaka!!!!!
Má notícia ? É a primeira igualdade que o movimento feminista consegue … irrelevância … um movimento que nos anos 60 mudou o mundo conseguiu virar piada nas mãos de mal resolvidas iguais a vc.
Tão irrelevante que você lê sobre ele em todo lugar e machos patéticos como você estão morrendo de medo.
É pra ficar com medo mesmo. 🙂
Sério ? Conta aew as conquistas do movimento nos últimos 3 anos desde quando passou a odiar homem…. Salário ? Nada .. Violência ? Nada….. As únicas coisas que mudaram é que aborto é mais difícil agora, perderam o respeito das próprias mulheres e são estupradas pelas “minorias oprimidas” sem que o movimento feminista fale 1 vírgula sequer.. Mas conta pra gente as maravilhas que o feminismo moderno conseguiu para as mulheres. Mas só conte as do movimento, pq as de mulheres que se levantaram pelo próprio esforço pq sabem que são iguais nas oportunidades não conta pelo movimento ok.
O contrário de machismo é femismo e não feminismo!
Agora se confundem Rafael, as femistas tomaram as lideranças dos principais movimentos feministas e as ações do movimento feminista estão cada vez mais estapafúrdias por isso as pessoas tratam como um movimento só.