O penúltimo 7 de setembro de Lula presidente foi carregado de símbolos. A presença de Nicolas Sarkozy no desfile da Esplanada dos Ministérios reforçou em público a imagem do estreitamento das relações militares entre Brasil e França.
No céu de Brasília, voaram juntas a Esquadrilha da Fumaça e a Patrulha Acrobática Francesa. No palanque, um presidente europeu de origem direitista e um latino-americano com passado na esquerda.
Os acordos militares assinados pelos dois presidentes e a provável compra dos caças franceses, com transferência de tecnologia, pela Força Aérea Brasileira apontam para uma etapa privilegiada nos laços das duas nações.
A aliança com a França mostra ao mundo a opção de Lula pela moderação numa América radicalizada entre aliados e adversários de Hugo Chávez. O Brasil adota um terceiro caminho, com autoridade para questionar movimentos inadequados, como a presença militar ostensiva dos Estados Unidos na Colômbia.
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