Intitulada “O ‘Frank Underwood’ brasileiro dá suporte ao governo ou quer derrubá-lo?” (tradução livre para “Does Brazil’s ‘Frank Underwood’ support the government – or does he want it to fall?”), a reportagem lembra que Cunha é “evangélico cristão” e toca bateria. Mas o foco principal do texto é a ação parlamentar do peemedebista, que põe em xeque, segundo o jornal, a base aliada e abre “fissuras amplas nas alianças frágeis” do governo.
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Com menção à reforma política pautada por Cunha nesta semana, a matéria lembra que ele rejeitou o trabalho da comissão especial e levou as proposições direto para plenário. O texto menciona ainda decisões da Câmara, patrocinadas pelo deputado, como a que elevou de 70 para 75 anos a idade-limite da aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal e outros cargos, nos termos da chamada PEC da Bengala.
A menção ao site acontece quando o repórter aborda o perfil de Cunha, e consulta o fundador e editor-chefe do Congresso em Foco, Sylvio Costa, para comentar a atuação do parlamentar. “Os críticos têm chamado Cunha de perigoso, retratando-o como um operador político implacável e resiliente que dirige a Câmara dos Deputados de forma imperial. ‘Ele tem esse lado sinistro’, disse Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, um cão-de-guarda legislativo”, diz trecho da reportagem.
Cunha é constantemente comparado ao personagem de “House of Cards” – chegou a estampar capa da revista IstoÉ, edição de 15 de março de 2014, com o título “O sabotador da República”, com fotomontagem imitando a célebre imagem de Underwood com as mãos sujas de sangue, em texto que guarda semelhanças com a matéria do Post. O deputado já falou sobre sobre a analogia em entrevista recente ao Valor Econômico. “Eu vi essa série. Existem três diferenças clássicas, ali: o cara é um assassino, o cara é um corrupto e o cara ainda é um homossexual. Não dá para eu aceitar essa comparação. É ofensiva”, disse o peemedebista.
Leia a íntegra da reportagem do Washington Post (em ingles)
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