O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), condicionou a votação do projeto que recria a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) à aprovação do colégio de líderes da Casa. O anúncio foi feito durante rápida reunião, que terminou agora há pouco, com governadores e deputados da região.
Segundo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), Chinaglia se mostrou "simpático" à colocar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 184/04 na pauta da Câmara. Mas, ao condicionar o crivo das lideranças, diminui as chances de que a matéria seja votada ainda em 2008. O semestre parlamentar termina no próximo dia 22.
Os deputados ainda precisam apreciar sete emendas à Medida Provisória 441/08, que reajusta o salários de 380 mil servidores públicos (leia mais) e chegar a um acordo sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 511/06, que modifica a tramitação das Medidas Provisórias (MPs) no Congresso.
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BRB
Apesar da negativa de os recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) passarem pelo Banco Regional de Brasília (BRB), Arruda permanece otimista quanto à proposta (leia mais). De acordo com o governador, é preciso diminuir o prazo de 25 anos para a verba do FCO ficar disponível para a região administrar.
"Temos que diminuir esse prazo de 25 anos. Se não, quando teremos as verbas do FCO", questinou. Auxiliares do governador avaliam que o Banco do Brasil não quer perder o lucro que tem ao administrar o FCO. Pela manhã, o secretário-extraordinário de Reformas Econômico-Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, afirmou que "não queremos que o BDCO tenha uma parte comercial. Além disso, a idéia do governo é que o banco seja de capital integral da União", explicou. (Mário Coelho)
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