O presidente da comissão especial da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou novamente a votação do relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentado na semana passada.
Maia sugeriu que a votação seja iniciada na segunda-feira (25), às 18 horas. Pela proposta dele, a votação seria finalizada na terça-feira (26) – mas as datas ainda estão sendo discutidas com os membros da comissão, na reunião que acontece neste momento no plenário 11. Segundo Maia, essa proposta de datas foi acordada com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ontem, Cunha disse que era preferível que a comissão não vote a proposta e que a reforma seja votada diretamente pelo Plenário.
O relator da proposta afirmou que a posição do presidente não é construtiva e que Cunha foi desrespeitoso com ele e com todos os membros da comissão. Castro salientou, mais uma vez, que seu parecer é a “expressão da maioria da comissão”, e não de suas convicções pessoais ou de seu partido. Para ele, a divergência entre ele e Cunha é “assunto encerrado”.
Mandatos de senadores
Sobre a mudança no mandato de senadores, Castro afirmou: “O mundo desabou sobre mim, parecia que não havia uma só única pessoa que defendesse o mandato de 5 anos para os senadores depois que apresentei o relatório”, disse. “Mudei uma vez, me arrependi e mudei de novo”, completou.
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Na última sexta-feira (15), Castro reviu sua posição e decidiu que o mandato de senador proposto em seu texto será de cinco anos, e não mais de dez anos, como ele havia anunciado no dia anterior. Com a mudança, Castro retoma a redação original do parecer, apresentado no dia 12.
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