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Segundo a reportagem, os investigadores da força-tarefa consideram viável o cumprimento da meta pelo juiz, já que o julgamento do núcleo político, com detentores de mandato, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF), no caso de parlamentares e ministros, e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), no caso de governadores e outras autoridades com foro naquela corte. Mas o Ministério Público Federal em Curitiba ainda negocia acordos de colaboração premiada, o que deve aumentar a fila das ações que cairão nas mãos do juiz federal. É o caso, por exemplo, dos empreiteiros Marcelo Odebrecht, do Grupo Odebrecht, e de Léo Pinheiro, da OAS, e dos publicitários João Santana e Mônica Moura, que admitiram em depoimento ter recebido recursos de caixa dois na campanha de Dilma.
A intenção de concluir sua participação na Lava Jato este ano, lembra o Estadão, foi manifestada por Moro em 14 de julho, durante palestra que proferiu no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington, nos Estados Unidos. “Minha parte pode ser (encerrada) no fim ano, mas não posso dizer com certeza”, afirmou o magistrado na ocasião.
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