Em seu primeiro discurso como presidente reeleito, Lula (PT) destacou a necessidade de pôr fim à disputa política e de construir governabilidade por meio de uma interlocução maior com a oposição e os governadores eleitos. "A eleição acabou e não tem mais adversário. O adversário são as injustiças sociais", disse, anunciando que a reforma política será uma de suas prioridades no início do segundo mandato.
Fiel ao seu estilo, Lula usava uma camiseta com os dizeres "A vitória é do Brasil". Em seu pronunciamento, acompanhado – e bastante aplaudido – por vários ministros e apoiadores de sua candidatura, ele emendou: "A vitória não é do PT, não é do PRB, não é do PCdoB, não é de nenhum partido político, mas eminentemente da sabedoria do povo brasileiro".
Logo em seguida, num hotel em São Paulo, Lula deu sua primeira entrevista coletiva após a eleição de segundo turno. Ele prometeu conversar com "todas as forças políticas até dezembro". E acrescentou que nos últimos anos acumulou a experiência necessária para lidar com a máquina administrativa, o que possibilitará apresentar resultados mais positivos em seu segundo governo. "Posso garantir para vocês que vamos ter mais empregos, mais crescimento e mais justiça social", afirmou.
Mas o presidente ponderou, que apesar de sua disposição para ampliar a distribuição de renda, o novo governo deverá manter uma "política fiscal dura".
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