Depois que o presidente nacional do PT e coordenador nacional da campanha de Lula à reeleição, deputado Ricardo Berzoini (SP), declarou não ser possível firmar um pacto de não-agressão entre governo e oposição, foi a vez do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reagir.
"Quando o Berzoini diz que um pacto não é possível é o Berzoini botando velhinho na fila de novo. Ele não consegue entender o país avançando", provocou o senador ao lembrar do caso envolvendo o petista quando ele era ministro da Previdência. Para Berzoini, o pacto não é possível porque o PSDB apostou na crise, em vez de fazer uma oposição "com dureza e firmeza" ao governo Lula.
A idéia de fazer um pacto entre os partidos partiu do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. Virgílio disse que o acordo possível consistiria no comprometimento em não polemizar quando o assunto fosse câmbio flutuante, meta de inflação, ajuste fiscal ou política externa.
Mais do que isso não seria possível. E o pacto não seria estendido para as eleições. "Campanha é campanha. Ele (Tarso Genro) não vai querer que façamos uma condecoração ao Waldomiro Diniz e ao José Dirceu", disse.
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