Confira na entrevista exclusiva ao jornalista Leonel Rocha, editor do Congresso em Foco:
Um dos mais experientes políticos em atividades, Jarbas passou os oito anos da legislatura anterior como a voz mais destacada do PMDB contra Dilma e a gestão petista – mesmo quando o partido ainda mantinha, principalmente no Senado, a parceria com o Planalto, tanto na votação de matérias de interesse do governo quanto no que diz respeito aos cargos ocupados em ministérios e demais estruturas da administração pública. Na condição de dissidente do partido, se por um lado ele era escanteado no instante das indicações do partido para comissões temáticas e outras funções, por outro uma punição da legenda jamais foi cogitada pelos correligionários.
Figura histórica do PMDB (é cofundador do velho MDB, ao lado de nomes como Ulysses Guimarães e Pedro Simon), Jarbas está em mais um mandato de deputado, função que exercer em outras duas ocasiões. Na Câmara, tem evitado muito contato com a cúpula com o partido, mas sentou-se à mesa como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), no dia em que a legenda anunciou rompimento formal com o governo. Jarbas explicou, na ocasião, que seu gesto visou a união dos correligionários em torno do impeachment presidencial.
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