No depoimento da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação (Anac) Denise Abreu à Comissão de Infra-Estrutura do Senado, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), rebateu as acusações contra Dilma. “A senhora fala em pressão, eu prefiro falar em cobrança do governo para que o caso andasse logo”, disse.
À comissão, Denise afirmou que a cúpula do governo fez “pressão” para que o processo de venda da VarigLog fosse apressado. O contrato de compra da empresa aérea foi feito em quatro meses. “Até então o processo mais ágil foi o da Gol, de nove meses. Nos Estados Unidos, o prazo é de um ano, sendo que nem sempre se consegue todos os documentos nesse prazo”, questionou.
Enquanto governistas tentam amenizar o papel de Dilma no episódio, a oposição ironiza a participação no caso do advogado Roberto Teixeira, amigo pessoal do presidente Lula e responsável pela defesa dos sócios brasileiros do negócio da Varig. "De 2003 para cá, o Roberto Teixeira visou uma espécie de rei Midas: tudo que ele toca vira ouro", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
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A ex-diretora foi convidada para esclarecer a compra da VarigLog. Ela acusa a ministra Dilma de favorecer a venda da VarigLog ao fundo norte-americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros. (Renata Camargo)
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