Apesar das afirmações dos líderes governistas de que a prorrogação da CPMF será votada amanhã (12), os senadores tucanos não estão tão confiantes quanto a isso.
"O governo só irá para a votação se tiver certeza de que tem os 49 votos para aprovar a prorrogação", afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "É melhor para eles adiar a votação para o ano que vem do que correr o risco de ter que começar tudo de novo", acrescentou o líder tucano, Arthur Virgílio (AM).
Caso a CPMF seja votada e rejeitada, o governo terá de enviar uma nova proposta que começará sua tramitação na Câmara para depois chegar ao Senado. Por outro lado, se a votação for adiada, no próximo ano, a decisão quanto ao imposto dependeria apenas do Senado.
Se não for aprovada até 31 de dezembro deste ano, no entanto, a cobrança da CPMF terá de ser suspensa e só poderá voltar a valer 90 dias após a aprovação de sua prorrogação.
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O presidente tucano acredita que não haverá traições em seu partido. "Apesar de não termos fechado questão, estamos fechadinhos contra a CPMF", afirmou Sérgio Guerra. (Soraia Costa)
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