Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começaram, agora há pouco, o julgamento do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006. Essa é a quarta tentativa da corte eleitoral em analisar o processo contra o pedetista. Por três vezes, os membros do TSE tiveram que adiar o caso.
O julgamento foi adiado pela primeira vez por causa de pedido de vista do ministro Felix Fischer, feito em dezembro de 2008. Na segunda oportunidade, em 10 de fevereiro, o ministro Joaquim Barbosa declarou-se impedido de participar da sessão. Por conta disso, o caso precisou ser renovado. Assim, as sustentações orais, por exemplo, devem ser reapresentadas, assim como o voto do ministro relator, Eros Grau. E a terceira vez no dia 19 de fevereiro, devido a problema de saúde do ministro Fernando Gonçalves, um dos sete ministros que compõem o colegiado da Corte Superior e examinam o caso.
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O relator do recurso, ministro Eros Grau, já votou em dezembro a favor da cassação de Jackson Lago e de seu vice, por prática de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos) nas eleições de 2006. O ministro votou, na ocasião, no sentido de dar posse à chapa que ficou em segundo lugar no pleito de 2006, encabeçada por Roseana Sarney. (Mário Coelho)
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