Segundo dados divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 208 candidatos ao cargo de governador de estados e do Distrito Federal, dois afirmaram que não tinham nenhuma formação escolar, sabiam apenas ler e escrever. Roberto Pereira (PHS) e Plauto Vieira (PRP) vão disputar o governo do Mato Grosso.
Quanto aos candidatos à Presidência, seis dos sete elegíveis possuem nível superior completo. A exceção é o presidente Lula que tem apenas o ensino fundamental completo.
No caso dos candidatos a governador, 155 (equivalente a 74,5%) declararam ter curso superior completo. Outros 26 (12,5%) disseram ter curso superior incompleto e 21 (10%) admitiram ter apenas o ensino médio completo. O restante, quatro candidatos, têm o ensino fundamental completo ou incompleto.
Dos 228 candidatos a uma cadeira no Senado, 158 têm graduação superior, 20 ainda não concluíram o nível superior, 34 tem o ensino médio completo, três ainda não terminaram o ensino fundamental e 16 têm pouca ou nenhuma instrução.
Entretanto, o grau de instrução cai entre os candidatos a uma vaga de deputado federal. Dos 5.402 pedidos de registros a uma vaga na Câmara, pouco mais da metade (2.843 ou 52,6%) têm curso superior, 639 deles (11,8%) abandonaram a faculdade, 1.175 (21,7%) afirmaram ter o ensino médio completo e 176 (3,2%) não concluíram o nível médio.
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Além disso, 377 candidatos a deputado federal têm o ensino fundamental completo, 182 não terminaram o ensino fundamental e nove disseram apenas saber ler e escrever.
O grau de instrução cai mais ainda quando se trata de candidatos às assembléias legislativas e distrital. Dos 13.321 concorrentes, apenas 5.690 (42,7%) têm nível superior, 1.470 (11%) não terminaram a faculdade, 3.686 (27,7%) possuem o ensino médio e 590 (4,4%) não completaram o ensino médio. Para esses cargos, o contingente de candidatos apenas com o ensino fundamental completo chega a 1.236. Cerca de 607 disseram ter apenas o ensino fundamental incompleto e 40 só lêem e escrevem.
O caso mais curioso é no Rio de Janeiro, onde há um candidato a deputado estadual que se declara analfabeto. No entanto, de acordo com a Constituição, os analfabetos são inelegíveis.
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