O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou nesta segunda-feira (2) o pedido do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) de desfiliação do DEM. O parlamentar alegava perseguição do presidente da sigla, Rodrigo Maia (RJ), e do líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).
Edmar já tinha sido desfiliado pela Executiva Nacional da legenda no último dia 12 de fevereiro. Por essa razão, segundo o site do TSE, “o parlamentar teria perdido o interesse de agir”. Com a decisão da corte eleitoral, o DEM deve exigir o mandato de Edmar na Justiça.
Ex-corregedor da Câmara, Edmar Moreira renunciou ao cargo uma semana depois de eleito, acusado de não declarar à Justiça Eleitoral um castelo no interior de Minas Gerais avaliado em R$ 25 milhões. O deputado, empresário do setor de segurança privada, também responde a diversas ações trabalhistas na Justiça.
Conforme revelou com exclusividade o Congresso em Foco, com base na divulgação de uso da verba indenizatória da Câmara, Edmar foi o deputado que mais gastou com segurança privada na Casa nos dois últimos anos. Somadas, as despesas chegam a R$ 236 mil. O valor equivale a 68,4% dos R$ 365 mil que ele gastou em verba indenizatória no período. (Rodolfo Torres)
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