Os programas de computadores que serão colocados nas urnas eletrônicas para permitir a votação foram lacrados hoje na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. A cerimônia contou com a presença do presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, e do secretário de Tecnologia da Informação, Giuseppe Dutra.
Essa foi a segunda fase do sistema de assinatura digital iniciado no dia 31 de agosto, quando o ministro Marco Aurélio deu início à verificação e à permissão de acompanhamento do processo pelos representantes dos partidos políticos e coligações, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Eleitoral.
O sistema foi considerado pronto, conferido e lacrado. Agora os programas serão reproduzidos em DVD para lacração física no cofre do TSE. A partir de domingo, os sistemas serão enviados aos Tribunais Regionais Eleitorais para serem colocados em cada uma das 430 mil urnas.
Segurança
Para garantir que os programas utilizados nas urnas eletrônicas sejam os mesmos que foram apresentados e lacrados no TSE, há três mecanismos de verificação: os resumos digitais (hash), as assinaturas digitais e as cópias dos programas, guardadas em um cofre do Tribunal.
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O resumo digital registra o número de caracteres de um programa. Caso haja alguma alteração, o tamanho do resumo é modificado, denunciando a alteração. Depois dos processos de compilação e assinatura digital dos programas de inteligência, o TSE gera os resumos digitais, entrega-os aos representantes dos partidos, da OAB e do Ministério Público e publica-os no site do Tribunal na internet.
Também ocorre a gravação dos programas e resumos digitais em mídias não regraváveis, para auditoria posterior se for necessário. As mídias são acondicionadas em invólucro lacrado, assinado pelos representantes do TSE e das entidades e agremiações, e armazenado em cofre da Secretaria de Tecnologia da Informação.
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