Mirian está presa desde 29 de dezembro, suspeita de envolvimento no homicídio da italiana Gaia Molinari, assassinada em dezembro de 2014, na cidade turística Jericoacoara, a 300 quilômetros de Fortaleza.
A Defensoria Pública do Ceará informou que a jovem passará por exames de rotina antes de deixar a Delegacia de Capturas, em Jacarecanga, próximo ao centro onde está detida.
Uma campanha a favor da farmacêutica foi organizada pelas redes sociais. Ativistas de direitos humanos protestaram em frente à delegacia onde a jovem está detida e organizaram um abaixo-assinado na internet que obteve mais 2,5 mil assinaturas requerendo a revogação de prisão.
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O juiz José Arnaldo dos Santos Soares acatou pedido da defensoria que alegava não haver elementos que comprovassem a autoria ou participação da farmacêutica no crime. Na avaliação dos defensores, as contradições no depoimento de Mirian França não justificavam a prisão.
Na decisão, o magistrado também levou em consideração o fato de a jovem ter profissão, endereço fixo no Rio de Janeiro e nenhum antecedente criminal. “Após detida análise dos autos, vejo que a prisão da requerente exauriu sua finalidade, não se mostrando mais imprescindível às investigações”, afirmou, em nota.
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