O primeiro-vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), admitiu há pouco que não tem como proibir qualquer um dos 13 deputados que conseguiram no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de participar da sessão secreta que julgará Renan Calheiros (PMDB-AL) de vazar informações durante a própria reunião para a imprensa.
"Não há qualquer poder punitivo de senador sobre deputado. Se algum deputado gravar a sessão, não poderemos puni-lo", disse Tião. Apesar de ter mantido o horário do início da sessão plenária, a Mesa Diretora acordou com os deputados que eles terão de deixar o recinto caso o STF aceite o pedido de reconsideração de sua decisão apresentado pelo Senado. O vice-presidente admitiu até a possibilidade de a sessão ser aberta caso assim determine o Supremo.
Tião Viana minimizou a troca de agressões entre deputados e seguranças na entrada do plenário, ocorrida há pouco. "Eu levei um soco do deputado Gabeira, mas ele já me deu um beijo de desculpas. Não era eu o alvo", disse o senador. No tumulto, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e um segurança do Senado trocaram socos. Em meio à confusão, a deputada Luciana Genro (Psol-RS) apresentava um corte no pé esquerdo. (Edson Sardinha)
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