O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, rebateu hoje (16) críticas de “privatização” ao comentar o novo modelo de gestão de hospitais, previsto em projeto de lei em discussão na Casa Civil. A proposta é repassar a administração de serviços públicos, entre os quais os de saúde, a fundações públicas de direito privado. A medida valeria principalmente para os hospitais federais, segundo a Agência Brasil.
Com a mudança, os funcionários deixariam de ser regidos pela lei 8.112/90, a que garante a famosa “estabilidade” dos servidores públicos. Eles passariam a cumprir as regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) – que tratam das relações de trabalho da maioria dos brasileiros, como os que trabalham na iniciativa privada.
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“Eu tenho ouvido algumas críticas do tipo: ‘não li e não gostei, não vi o filme e não quero saber’. Chamar isso de um processo de privatização é um surto à inteligência do brasileiro”, reclamou Temporão, hoje, no Rio de Janeiro. Para o ministro, só haverá uma única mudança, o regime de trabalho.
Ele prometeu salários melhores. "A proposta é que eles sejam funcionários celetistas, ganhando salários dignos e boas condições de trabalho”, afirmou Temporão, segundo a Agência Brasil. (Eduardo Militão)
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