O médico sanitarista José gomes Temporão, que assume hoje o Ministério da Saúde, esperou mais de quatro meses pela indicação ao cargo. Ainda assim, enfrentou uma série de resistências dentro do PMDB. Ele foi indicado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Em entrevista ao jornal O Globo, Temporão afirmou que as mudanças na gestão dos hospitais começarão pelas unidades do Rio, segundo ele "em situações calamitosas". “Há inovações que quero fazer. O que quero deixar como marca é a efetiva qualificação das atenções básicas, expandi-la para regiões metropolitanas, fazer com que seja de fato a porta de entrada do SUS”, disse.
Sobre as indicações para os cargos do ministério, o novo ministro diz que usará critérios técnicos na escolha. “Tem que ter um currículo irretocável, ser qualificado, comprovar larga experiência na administração pública e provar que nunca teve problemas éticos, morais ou legais no exercício da função”, declarou a O Globo. Ele frisou que quem assume a pasta não é um médico, e sim “um movimento de idéias e forças políticas acumuladas em 20 anos”.
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