Na manhã de hoje, o vice-presidente se reuniu com líderes da base governista da Câmara. Ao final do encontro, ele afirmou que as mudanças que forem aprovadas no sistema político brasileiro só devem valer a partir de 2016. Com a dificuldade em realizar o plebiscito da reforma política ele entende ser impossível elaborar a consulta pública e aprovar projetos no Congresso até 5 de outubro, prazo limite para modificar a legislação eleitoral.
No entanto, Michel Temer recuou e afirmou que o governo mantém a disposição de realizar o plebiscito ainda este ano. “Embora reconheça as dificuldades impostas pelo calendário, reafirmo que o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014”.
Segundo Temer, a declaração dada pela manhã foi apenas um relato sobre a opinião de alguns líderes partidários, em função dos prazos indicados pelo Tribunal Superios Eleitoral (TSE) para a consulta popular. A corte eleitoral disse precisar de pelo menos 70 dias para organizar o plebiscito.
“Reafirmo o compromisso deste governo, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em reunião com todos os governadores e prefeitos de capital, com uma reforma política que amplie a representatividade das instituições através de consulta popular. Na reunião de hoje, foi unânime entre as lideranças dos partidos políticos o apoio a esta tese”, afirmou na nota.
Ele informou ainda que na próxima semana se reunirá com líderes da base no Senado para “reafirmação do apoio à tese e discussão da elaboração do decreto legislativo convocando o plebiscito”.
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