Mesmo sendo do PSB, partido que faz parte da base de apoio parlamentar a Temer no Congresso, com indicação até de ministros de Estado, Coutinho não conseguiu saber quando o presidente poderá recebê-lo. O governador tinha solicitado uma conversa para solicitar o repasse da parte federal de obras feitas em parceria com o governo estadual, a autorização do ministério da Fazenda para a conclusão do empréstimo já assinado com o Banco do Brasil, ainda na gestão Dilma, e a possibilidade de novos investimentos da União no Estado.
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“Não solicitei audiência pessoal. Os assuntos a serem tratados são de interesse do Estado numa relação que se exige republicana e federalista”, disse Coutinho. “Lamento o estreitamento da republicanidade no país”, acrescentou.
Coutinho diz que não se sente discriminado, mas lembra que a negativa da audiência pode ter tido interferência de seus adversários políticos. “Sei o quanto está contando, no Brasil de hoje, a interferência de adversários locais que perderam as eleição na Paraíba e no Brasil, e que hoje semeiam intrigas com o intuito de sabotar os interesses do povo paraibano”, disse Coutinho.
Na “solicitação de audiência” com Temer (reprodução ao lado), Coutinho registra resumidamente os dois tópicos a serem debatidos em uma eventual reunião. O governador queria discutir “algumas pendências de ordem financeira atinentes a pagamentos de obras e ações executadas em parceria entre o Governo do Estado da Paraíba e a União, e que, pelo não atendimento dos compromissos firmados, estão comprometendo a conclusão dos projetos em curso”; e “possibilidades de novos investimentos, sejam em parcerias com a União, seja com financiamentos dentro da capacidade do estado”.
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