“O governo propaga possível apoio para candidatos a presidente. Será que já perguntaram se alguém quer? Só se for doido. Com 3% de aprovação? Beira ao ridículo. Cabo eleitoral mais odiado do Brasil. Enganar trouxa para aprovar a reforma da previdência”, publicou.
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As novas declarações da senadora são mais um capítulo na luta contra a cúpula peemedebista, que a expulsou do PMDB em novembro sob a alegação de ter infringido o Código de Ética da legenda ao fazer críticas a Temer e votar contra propostas de interesse do Planalto, como a reforma trabalhista.
Em dezembro, Kátia chamou o presidente do partido, o senador Romero Jucá (RR), de “crápula”, “canalha” e “ladrão de vidas e almas alheias”. Em sua defesa no processo de expulsão, a senadora questionou a manutenção no partido de filiados presos por corrupção como Eduardo Cunha (RJ), Henrique Eduardo Alves (RN), Geddel Vieira Lima (BA) e Rodrigo Rocha Loures (PR). Nenhum deles virou alvo de processo de expulsão.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada ontem, o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, disse que o Planalto pode apoiar Geraldo Alckmin à Presidência, mesmo com as “mágoas” dos peemedebistas em relação ao PSDB. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), movimenta-se nos bastidores para sair como candidato do governo ao Planalto.
<< Expulsa do PMDB, Kátia Abreu chama Jucá de “canalha, crápula e ladrão de vidas e almas alheias”
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