Em sua avaliação, o sistema proporcional, que leva em conta o chamado quociente eleitoral (número mínimo de votos para ser eleito) e quociente partidário (divisão das vagas pelos partidos) contraria o mandamento constitucional que afirma que “todo poder emana do povo” nos casos em que candidatos a deputado têm votação muito grande e acabam “puxando” outros candidatos com votação inexpressiva. “O povo simplesmente não entende isso”, lamentou.
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Mais cedo, Temer levou sugestões de um plebiscito sobre reforma política aos presidentes das Casas do Congresso. Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ele destacou que a decisão final sobre a reforma será do Parlamento. Além do sistema de governo, o governo sugeriu uma consulta popular sobre financiamento de campanha (privado, público ou misto); existência de suplência no Senado; manutenção ou fim das coligações partidárias; e voto secreto no Parlamento.
Temer também falou sobre as manifestações que tomam conta das ruas do país. Para ele, os protestos não são contra o governo, mas contra o “que está estabelecido”. “A população quer uma democracia da utilidade nos serviços públicos”, avaliou.
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