O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, defendeu hoje (5), em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o órgão trabalhe nos próximos quatro anos com propostas que ajudem o presidente Lula a cumprir a "ousada" meta de crescimento de 5%.
De acordo com o ministro, o conselho "esgotou" as discussões sobre os temas prioritários ao primeiro mandato e agora deve apresentar alternativas para ajudar a "destravar" o país no campo econômico.
Segundo reportagem de Gabriela Guerreiro, da Folha Online, Tarso Genro reconheceu que nem todas as propostas do conselho foram implementadas pelo governo. Assim como o vice-presidente José Alencar, o ministro sugeriu mudanças na estrutura do Conselho Monetário Nacional (CMN).
"O nosso conselho ofereceu pautas para o governo e a sociedade. Nem todas as propostas foram acolhidas pelo governo, como a ampliação do CMN. Isso permanece uma pendência, mas vamos verificar como processá-la posteriormente", disse o ministro.
Reforma política
Tarso Genro também defendeu que a reforma política seja fruto de consenso entre parlamentares do governo e da oposição.
"Qual será o seu caráter, sua profundidade, sua visão, só será possível definir através de um diálogo entre oposição e governo. Uma reforma política tem que partir de consenso mínimo que apóie os principais traços acordados e promova as reformas legislativas legais ou eventual reforma constitucional necessária", afirmou.
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