O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, admitiu hoje (9) que a base aliada do governo poderá ter dois nomes na disputa pela presidência da Câmara. Até agora, disputam o posto o atual presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"Há um consenso entre os presidentes dos partidos da base aliada de que, no limite, pode se ter dois candidatos sem que haja ruptura. (…) Para nós, o governo, se tivermos dois candidatos da base, que esses dois candidatos somem 90% dos votos, não há nenhum problema, porque isso só garantiria que seria um presidente ou outro", afirmou.
Tarso Genro acredita que o acordo para a candidatura única dependerá da decisão do PMDB de lançar candidato próprio. "O problema é se surgir uma terceira candidatura que possa significar uma reedição daquele episódio da eleição do Severino. (…) Se aparecer um candidato que possa representar um perigo para a instituição, eu tenho certeza que isso criaria uma cultura de bom senso rapidamente para a unidade", analisou o ministro.
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O ministro definiu inicialmente o dia 20 de janeiro como prazo limite para que a base governista chegasse a um consenso em torno de um único nome para a disputa. Atualmente, Tarso reconhece que a dupla candidatura pode ganhar força sem a união da base. "O ideal seria [um acordo] até o final de semana pois teríamos uma visão da contabilidade dos votos de cada candidato."
Tarso se reuniu ontem (8) à noite com os presidentes de partidos da base aliada para discutir a sucessão na Câmara. Leia mais
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