O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou hoje que a sucessão na presidência do Senado, aberta oficialmente após a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL), vai interferir diretamente na tramitação da proposta que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
“É mais um fato político no processo. As duas coisas, de certa forma, vão se sobrepor. Vamos ter que administrar com todos os líderes”, disse o peemedebista.
Jucá classificou a CPMF como “importantíssima para o país”. O tributo rende cerca de R$ 40 bilhões anuais aos cofres do governo e mobiliza toda a base de apoio ao governo no Congresso.
Como peemedebista, Romero Jucá evitou dizer qual é a sua preferência em relação ao sucessor de Renan. “O senador Garibaldi [Alves –RN] é um dos nomes colocados. O PMDB vai discutir o assunto. Espero consenso no partido e no plenário”, concluiu.
O presidente em exercício do Senado, Tião Viana (PT-AC), afirmou que a eleição para a presidência do Senado está marcada para a quarta-feira da próxima semana (12). Um dia antes, os líderes partidários se reunirão para discutir o assunto. (Eduardo Militão)
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