No final do seu depoimento ao Conselho de Ética, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) afirmou que não é merecedor das acusações de envolvimento com a máfia das ambulâncias e chegou a desafiar os parlamentares a apresentarem provas concretas.
“Eu renuncio a meu mandato aqui e agora e também a minha campanha na Paraíba se me apresentarem outra prova a não ser a de um bandido (Vedoin) que uma hora falou ‘eu acho que ele sabia’ e outra hora disse ‘acho que ele não sabia’. Eu não mereço tudo o que está me acontecendo”, afirmou.
Após o depoimento de Suassuna, o senador Heráclito Fortes (PFL-PI) pediu ao Conselho que investigue a suposta falsificação de assinaturas de parlamentares na apresentação de emendas ao Orçamento da União.
Segundo o parlamentar, casos como o ocorrido no final do ano passado, em que recursos destinados às prefeituras do Acre foram rejeitados por causa da inadimplência desses locais e transferidos no mesmo dia para outro estado, não seriam possíveis sem um prévio planejamento. “Não faz sentido tirar dinheiro de uma prefeitura e já passá-la para outra no mesmo dia. É o famoso esquema papai e mamãe”.
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