O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) já começou o seu depoimento no Conselho de Ética do Senado. O ex-ministro da Integração do governo FHC abriu mão do advogado e fez questão de falar que o seu depoimento será aberto porque quer que todo o país conheça suas alegações. O senador paraibano está acompanhado de seus três filhos e de sua ex-esposa.
Em sua exposição inicial, Suassuna comentou algumas matérias produzidas pela imprensa que citaram o seu nome de forma negativa. "De repente toda minha biografia veio abaixo, porque uma pessoa disse que achava que eu sabia das ações do Marcelo (ex-assessor de Suassuna, acusado de receber R$ 225 mil da família Vedoin em troca das emendas)".
Suassuna contou que ficou sabendo das denúncias por uma rádio e que, imediatamente, pediu a sua assessora para fazer um ofício e demitir os envolvidos. "Se eu temesse algo não teria demitido". Suassuna ainda disse que foi o primeiro a votar pela implantação da CPI. No entanto, acusou o colegiado de ser desorganizado e assegurou que não teve acesso aos documentos. Ele declarou que ficou sabendo das informações, relativas à CPI, por um blog.
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Ney Suassuna também afirmou que quer ser investigado e que em todos os depoimentos, que já foram realizados pela CPI, não houve uma pessoa que citasse o seu nome. "Se o senhor ler os depoimentos, verá que nenhum deles me conhecia. Nas declarações, ninguém disse que tinha contato comigo".
Suassuna é um dos três senadores que estão sendo investigados porque tiveram os nomes incluídos no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas por haver indícios ou provas de participação na chamada máfia das ambulâncias. Os outros dois são Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES).
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