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Para Henrique, o impasse está criando um “clima de radicalização” que a Câmara não pode aceitar. “Esta Casa tem de primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade e pelo trabalho parlamentar. Do jeito que está, tornou-se insustentável”, disse. Feliciano é pressionado por entidades e parlamentares ligados aos direitos humanos, que o acusam de ter dado declarações racistas e homofóbicas.
O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), afirmou que, apesar de ter conversado com Feliciano, não sugeriu o seu afastamento da presidência da comissão. O parlamentar disse também que o partido se preocupa com a situação porque as manifestações atrapalham o trabalho do colegiado.
Apesar da pressão, Feliciano afirmou hoje à Rádio Estadão que não irá renunciar. “Não pretendo renunciar. Fui eleito com mais de 200 mil votos. […] Represento 50 milhões de evangélicos diretamente”, disse.
Ontem, Henrique Alves se reuniu com André Moura e o 1º vice-presidente nacional da sigla, Everaldo Pereira, e pediu publicamente uma “solução respeitosa”. Os dois garantiram que irão reunir a bancada para encontrar a solução. Feliciano também havia sido convocado para a conversa, mas não compareceu.
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Com informações da Agência Câmara
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