O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse há pouco que o seu partido não pode voltar atrás na decisão de lançar candidato próprio à presidência da República. Várias lideranças da agremiação têm afirmado que, prevalecendo a regra de verticalização, seria melhor o partido ficar de fora da disputa presidencial.
A verticalização obriga os partidos políticos a seguirem nos estados a mesma coligação partidária formada para a eleição presidencial. Assim, o PMDB, que tem vários candidatos competitivos a governador e para o Legislativo federal e estadual se veria colocado numa camisa-de-força, ficando impedido de fazer alianças regionais com outras legendas, já que marcharia sozinho no pleito presidencial.
Para Simon, a regra, em análise no Supremo Tribunal Federal (STF), não representa nenhum obstáculo. “Os candidatos a governador terão maiores chances de ganhar se tiverem um candidato a presidente da República do PMDB”, declarou.
Simon acrescentou que há um interesse grande das bases numa candidatura própria e classificou as prévias previstas para domingo próximo (19) como "uma grande festa cívica das bases peemedebistas, que se realizará em todas as capitais". Nas prévias, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, disputarão a preferência dos filiados do PMDB.
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