Silvio Pereira recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer ao depoimento marcado para amanhã, às 11h, na CPI dos Correios. A alegação é estresse pós-traumático, com base em atestado médico, cujo avaliação diz que Silvinho está “em estado de estresse pós-traumático, depressão e distimia”.
Caso Silvinho tenha que comparecer ao depoimento, os advogados do ex-dirigente do PT, pediram ao STF para ampliar os efeitos da liminar concedida em novembro de 2005, que dava a Silvinho o direito de permanecer calado durante o interrogatório.
A defesa também pleiteou ao STF que Silvinho seja assistido por um advogado, caso fale à CPI. Outra justificativa usada para o não comparecimento de Silvinho à CPI é que é que a convocação de Pereira não foi feita com o prazo mínimo de antecedência de 48 horas. Também estão incluídas na petição da defesa de Silvinho ao STF que os questionamentos devem se ater ao objeto da investigação, no caso a utilização das casas de bingos para prática de crimes de lavagem de dinheiro.
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