A funcionária do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, presa durante a Operação Sanguessuga, citou nesta terça-feira, durante depoimento à Polícia Federal de Cuiabá (MT), cerca de 80 nomes de deputados envolvidos na compra irregular de ambulâncias.
Eles receberiam, segundo ela, comissão de 10% para apresentar emendas ao Orçamento na área de saúde. Como o caso continua em segredo de justiça, a PF não divulga os nomes dos deputados citados pela funcionária.
A Justiça prorrogou por cinco dias a partir de hoje a prisão temporária das 47 pessoas detidas durante a operação.
O esquema ilegal de licitações para a compra superfaturada de ambulâncias teria movimentado R$ 110 milhões e sangrado cerca de R$ 50 milhões dos cofres públicos. Segundo as investigações iniciadas há dois anos, mais de 1.000 ambulâncias foram compradas em todo o país.
Os presos foram encaminhados à Polícia Federal de Cuiabá. Dois deles – Erik Janson Sobrinho de Lucena e Pedro Braga de Souza Júnior -, presos no Amapá, chegaram hoje à cidade.
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