Os relatores dos processos disciplinares contra os senadores Magno Malta (PL-ES), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Serys Slhessarenko (PT-MT), denunciados no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, afirmaram que dificilmente concluirão as análises dos casos até o dia 24 de setembro. Na semana passada, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), disse que os pareceres seriam votados e encaminhados ao plenário da Casa até o dia 24 de setembro.
De acordo com o senador Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo contra Suassuna, ainda não é possível prever se os trabalhos do conselho serão concluídos antes das eleições de outubro.
"Tudo depende da quantidade de testemunhas que ouviremos, principalmente as arroladas pelos acusados. Eles ainda têm o prazo de cinco sessões para se defenderem e, depois que os processos forem concluídos no conselho, a Comissão de Constituição e Justiça ainda tem prazo, também de cinco sessões, para se pronunciar", ressaltou Péres.
Para o relator do caso de Magno, o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), existem várias decisões que poderão atrasar ainda mais as investigações do conselho. "Qualquer previsão de prazo neste momento é temerária porque, se for necessária a quebra de sigilo de alguém, passaremos a depender das informações enviadas pelo Banco Central, pelo Fisco e pelas telefônicas", afirmou o senador.
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Por fim, o senador Paulo Octávio, que foi designado na última segunda-feira (28) como relator do processo contra Serys, disse que só recebeu o processo ontem. "Temos todos pouco tempo para nos dedicar aos processos, mas espero que estejam concluídos até o final de setembro, porque a sociedade brasileira exige uma explicação sobre tudo o que está acontecendo", declarou Paulo Octávio.
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